terça-feira, 6 de maio de 2008

Olhei de frente meu monstro
Convivi com ele muito tempo
A consciência desse ser pequeno
Envolveu-me totalmente em longos dias
Onde existiam trevas, noites e agonias
Eu, tão minúscula me sentia
Que, na grande apatia, não entendia
Que podia dominá-lo, enfraquecê-lo
Destruí-lo
Só emoção...
Mas, como auto defesa, auto proteção
Ergueu-se do abismo de meu ser
A razão
Doce música para meu coração
Então, eu, secando as lágrimas
Enxerguei
Que o monstro que eu criei
Tão pequeno...se desfez!

Clara

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